memórias

manchinha.

Sei que me tenho descuidado de escrever para ti, e tal como hoje disse ao final do dia:
-********, hoje mal falamos.
E lá vinhas tu com os teus olhos mortos de cansaço e sabemos bem porquê. Gosto de falar contigo, mesmo que seja da coisa mais banal, acho-te uma pessoa especial e deslumbrante, não fosses tu a lua que és, não é verdade?
A história continua na mesma e tu sabes. Mas não gosto só de falar contigo, comecei sim a gostar de ti, e em breve vou revelar aqui aos meu leitores, quem tu és, e a ti, vou revelar-te o que tu és para mim, na minha vida. 
E vou falar muito de ti, o necessário, suficiente.
Ninguém ainda sabe quem és, sabem apenas aquilo que escrevo e apenas no dia certo, à hora mais ou menos certa, no lugar, mais ou menos exacto, vou dizer que tu és x, nasceste em y, e se me permites vou falar sobre a tua existência, afinal, eles também já sabem que tu és lua.

Para ti, tenho sempre um:
vê-mo-nos amanhã, às 8:30, no lugar, mais ou menos do costume.

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