Amo-te irrefutavelmente.

Estou vulnerável e sinto saudades tuas. Como se não te visse há muito tempo e como se não tivesse estado a falar contigo à menos de um dia atrás.

Interrogo-me "são mesmo saudades?" e os meus olhos denunciam e falam por mim.
Sim, são mesmo saudades.
São mesmo saudades tuas... Porque para além de seres a pessoa mais importante do meu mundo, és a pessoa mais importante da minha vida...
Há tanta coisa que eu sei, há tanta coisa e em tanta coisa que eu gostava de obter respostas exactas, concretas e seguras.
Mas não há, e já não há maneira para as poder ter, não há maneira nenhuma para que elas cheguem a mim exactamente como eu as imagino. Porque isto deixou de ser um sonho, mesmo que viver ao teu lado seja sempre a coisas mais agradável do mundo.
Não sei já explicar nada, tenho um nó completamente doloroso na garganta e as lágrimas são um impedimento, não me deixam seguir em frente com o raciocino. Não sei lidar ainda com a importância e tudo mais que é teu e que está na minha vida. Eu não sei, eu não consigo, e desculpa-me tanto por isso, por favor desculpa-me tanto.
Não sei mesmo lidar com tanta importância, porque é que tu me fazes ser assim? Porque é que eu sou assim?
Sabes? Tudo isto que se passa connosco, também é uma forma estranha de demonstrar que gosto de ti.
E se não tivesse medo, talvez fosse estranho para mim, porque o medo para mim é sinónimo de importância, neste caso, ou seja, o medo que tenho de te perder, significa que te amo, que te amo a sério. Que é especial e completamente inexplicável.
Que não consigo viver mais sem ti, e que tenho saudades tuas a todas as horas.

-Prometes?
-sim, prometo.
-eu amo-te.
-e eu amo-te.
-Voltas a prometer, não voltas?
-sim.