Chega!

É incrível, como ainda te amo, aliás nunca deixei de te amar. Já andei por aí, e sabes? Descalcei-me para sentir a frescura da natureza, são agora oito e meia da noite e a lua vem lá, mais uma vez visitar-nos os sonhos.

Como posso explicar que sem ti é tão difícil? Eu sou mesmo fraca, não sou?
Mas soube-me bem fechar os olhos e sentir a frescura da natureza, sem complexos, medos...
Não me apetece muito sinceramente ligar o telemóvel, apetece-me desfazer-me dele, deita-lo a um lago e desfazer-me de tudo o que é bem material e ficar só contigo, nesta vida, aguentava bem só a vivermos neste Mundo: Eu e tu. Posso estar a ser injusta, mas tu e todos aqueles que me conhecem sabem o que eu quero dizer com isto.
Aceito-te.
Fui-me afeiçoando e comecei a amar-te, aprendi a amar-te e isso Nunca me aconteceu com ninguém. Ensinaste-me todos os caminhos até ti, e ensinaste-me como ficar contigo. Não consigo aprender, nem nunca soube com qualquer pessoa aprender a deixar, a deixar ir. Por isso rendo-me e digo que não aguento mais partidas, porque todas as partidas que surgiram na minha vida, ainda me estão entaladas na garganta, nunca vou saber lidar com elas.
E mesmo estando com todas estas dificuldades, deixei, sem me dar conta que ocupasses um lugar de extrema importância, (que talvez nem eu soubesse que existia, ou que talvez alguém o pudesse realmente ocupar e tu vieste, vieste ocupar esse espaço livre, que pelos vistos, sempre esteve reservado para ti). Não roubaste nada a ninguém, nem substituíste ninguém. Viveste comigo, partilhaste comigo imensas histórias, fomos crianças, fomos adultos, discutimos, rimos e entendemo-nos tão bem. Não sei se sentes o mesmo que eu, mas o que eu sinto e tu sabes que sinto, é que não posso viver sem ti, és a minha parte, e quando eu digo que não se deve dar tudo o que é nosso a alguém, é verdade, mas eu dei-te tudo o que é meu. Deixei que tomasses conta, que guardasses na tua melhor parte. Tornaste-te a pessoa mais importante da minha vida, e sempre foste diferente de toda a gente, sempre te destacaste na minha vida.
E olha uma coisa... mesmo que eu me tivesse dado conta que te estavas a tornar importante? Eu abria excepção para ti, e deixava-te morar na minha casa todos os dias, a todas as horas, a todos os minutos e a cada segundo desses minutos.
Amo-te de uma maneira que não sei explicar. Se disser que é especial, compreendes? se disser que é de uma magia intocável, és capaz de sentir? Meu melhor amigo, meu doce melhor amigo. Vamos sempre, sempre ser o melhor um do outro?
Tomei uma posição que outrora talvez não tivesse bem vincada na minha cabeça: daí aquele "pois" a tentar fugir, a ser cobarde o suficiente de não te ter defendido, e não o fiz, quando devia. Mas se quero tomar uma posição e se a devia ter tomado há mais tempo é hoje e agora, sem mais tempo a perder. Nunca te deixei, e se havia medos e desconfianças, hoje esses medos e desconfianças vão tornar-se em plena confiança em tudo o que me dás, há alturas na vida que temos de ser de extremos, lamento imenso, mas desta vez e não gostando muito de extremos, cheguei ao meu mais e maior extremo. Sou completamente daqui, daqui, nacionalizei-me hoje e agora a "João", Estou completamente do teu lado, como acho que nunca estive, embora sempre ficando todos os dias, como sabes que fiquei. Mas hoje é diferente, foi um extremo, uma posição que tomei. Espero que me faça entender, porque acho que não tenho outra maneira de o explicar. E isto é a maior prova que te dou a ti e que me dou a mim mesma. Mais uma vez, nunca amei assim ninguém, nem nunca tive ninguém na minha vida que se igualasse a ti.
AMO-TE, PROMETO QUE TE AMO.