Hoje está um sol digno para que eu pergunte realmente:

-sempre estiveste na minha vida, não estiveste? Escondido, não foi?

-Sim.

-Olá então. O meu nome é Andreia.

-Olá, o meu nome é ***
-Que doce, cada vez me surpreendes mais. Outra vez, outra vez!...

Olá, o meu nome é Andreia.

-Olá o meu é *****

-Enfim, só tu. Por entre um sorriso meigo e doce, pergunto:

Estiveste sempre escondido, não foi? E agora, vais finalmente aparecer e dizer ao mundo que sou estúpida porque “inventei” uma coisa qualquer como: "um tipo escondeu-se na minha vida e apareceu passado 17 anos, fez magia e de um momento para o outro aquece-me o coração, faz os meus olhos brilharem, e faz com que os meus dias corram melhor."

E raios te partam! A sério! -sorriste com aquele ar de inocente-, amanhã não te vou ver, mas um dia destes, vou deixar que todo o quente que me fazes sentir no coração se espalhe por todo o corpo.

Para que se note na voz meio rouca e forçada, todos os nervos e ansiedades que me causas, e que se note também toda a secura da boca. A respiração ofegante e o facto de engolir secos por entre as palavras…

As pernas a tremerem…  

Acho que nesse dia não vou só ficar de uma cor, vou ficar de uma cor espécie: a.m