Embora eu soubesse que era mentira, deixei-me levar pelas tuas mentiras, elas eram tão bonitas!
E até eu, até eu menti a mim mesma... Comecei a fingir precisar de ti; comecei a fingir que estavas a virar o meu Mundo ao contrário, para melhor, claro. E tu dizias-me convictamente a mentir: amo-te.
Eu ria-me das nossas figuras de patetas, a querer enganar o Mundo inteiro, era engraçado. Tu fingias ser feliz comigo e eu fingia cuidar bem de ti... Tudo o que é a fingir faz-nos cocegas na barriga, e faz-nos ficar alegres, muito alegres... Esta talvez tenha sido uma boa estratégia para fugirmos da realidade um do outro, mas ao mesmo tempo para ficarmos sempre mais próximos.
O cheiro da tua pele, enjoava-me e fazia-me ficar atordoada, mas como era tudo à base de mentiras, eu dizia que sim, que cheiravas bem e que nenhum homem tinha aquele teu cheiro característico.
Odeio gostar tanto de ti, é verdade.
3.08.2011
Sem comentários:
Enviar um comentário