Gostava que soubesses que não tem sido fácil. Que muitas vezes achei como solução atirar-me determinantemente para o abismo. Sem pensar em mais nada, que senão aquilo. Sem pensar no que depois de ti permaneceu ou o que depois de ti chegou.
Nas alturas mais tristes, ainda me lembro de ti. Quando tenho medo, lembro-me de ti. Não te querendo culpabilizar, mas foi contigo que ganhei este medo excessivo que tenho das pessoas me magoarem.
Mais uma vez, inicia-se outra despedida, e eu nunca soube lidar com isso. Mas quando as coisas nos magoam mais do que nos fazem felizes, temos de saber encarar as situações como pessoas crescidas (embora nunca tenha perdido a mania de achar que sou sempre uma criança).
Uma das coisas que nunca perdi foi a ingenuidade. E continuo a querer ser sempre uma criança!
Boa noite, sol escuro.
nada acontece por acaso, minha linda
ResponderEliminarhonesto.duro.brilhante :')
ResponderEliminarOlá princesa, não sou assim tão forte quanto pareço, atrás da máscara que esconde o meu verdadeiro eu, está uma menina frágil, insegura e com um constante e crescente medo de ser magoada ou magoar. E custa saber que a pessoa que a quem mais me apeguei depois de tudo o que já passei nos últimos anos parece estar cada vez mais distante, sinto-me de certa forma sozinha, vazia, completamente oca. As pessoas acham que estou bem, estou sempre aos saltos, a rir, a fazer rir, mas ninguém à minha volta sabe a verdade, aliás, se soubessem não me estariam constantemente a falar do mesmo assim, da mesma pessoa.
ResponderEliminarTal como tu, o meu medo resulta sobretudo da passagem de duas pessoas na minha vida, ambas importantes e que acabaram por se tornar meros ensinamentos na minha vida, mas deixaram o medo.
beijinhos*