memórias

2012

Foi um ano completo, poderei dizer assim.
Por vezes penso que devia ter vivido com maior intensidade alguns momentos, contudo, continuo a achar que os vivi bem, e isso é que me faz recorda-los na medida em que mudou mais um bocadinho ou apenas cresceu mais um pedaço de cetim em nós.
Acho que nesta altura há sempre uma pequena reflexão do que fui, do que sou, do que quero ser - abrindo as portas da reciprocidade.
É bom por vezes vermos coisas na nossa vida darem frutos, como o facto de estar hoje contigo. E é bom porque fui eu que investi para. Foste tu que investiste para. Foi algo que podemos dizer que foi feito por nós!
Sempre fomos um conjunto de planetas dispersos e por algum motivo pequenas partículas do que éramos se começaram a unir, hoje mais, amanhã mais, depois de amanhã um bocadinho mais. Ao que nos levou ao entendimento daquilo que somos hoje (ao desentendimento por vezes também).
Sempre adorei ser tão igual às pessoas, sempre adorei conhecer pessoas iguais a mim, que saibam um pouco mais que eu mas iguais a mim (apesar de ter aprendido também ao longo deste ano que não existem pessoas iguais, existem sim comunalidades entre as pessoas). Contigo é diferente, o que me une a ti, parece-me ser o facto de sermos tão diferentes: tão tu, tão eu e no fim conseguirmos gerir isso muito bem, de forma delineada e inteligente a que fiquemos um nós. Tenho dias em que tenho necessidades extremas de utilizar essa palavra: nós. Outros que tenho a certeza que um "eu" e um "tu" chega, é suficiente para podermos chamar de amor.
Há dias em que o meu "eu" me permite exteriorizar aquilo que sinto, outros que apenas me apetece ser uma bailarina de uma caixinha de música para lá dentro poder dançar e dar música aos mais desconfortados e colocar sonhos no lugar das pedras que são feitas os seus corações.
Gostava de ser um Carl Sagan ou um kelly ou um Piaget. Gostava de saber muito sobre o universo ou muito sobre as pessoas.
Uma das coisas que eu aprendi este ano, é que nós nunca vamos tarde, podemos não ir já, mas quando formos, essa altura não é tarde. Cada ser humano é constituído por partes diferentes somos idiossincráticos  E ao conhecer o mundo, percebemos que um dos pontos fortes e excêntricos do nosso ser é a comunalidade, a convivência o existir e coexistir. Uma união de conhecimento e desse dar, receber o dobro ou o triplo.
Acredito também que este ano foi um ano de busca interior, de acreditar e poder confiar em mim, mesmo quando tudo falha e dá como fim de relatório: errado. Não é assim, a vida é feita de coisas menos boas, e coisas melhores (sempre encarei assim a minha vida enquanto ser humano que sou) e se formos tirar partido das menos boas, nunca conseguiremos observar as tão de melhor que tivemos. Então se por exemplo, quando uma estrela no céu morre é algo tão activo, porque é que nós vamos fazer da nossa "morte" algo tão negligente? Não, nós também somos super estrelas! E apenas "morrem" partes de nós para ceder lugar ao crescimento e à expansão.
Obrigada pelo teu companheirismo, pela tua dedicação; não só em cada ano, não só em cada mês mas sim em cada dia em cada todos os dias.
Feliz Ano Novo, meu coração de papelão.


Eu gosto muito de ti!

4 comentários:

  1. Boa noite Andreia,

    Passei aqui para te desejar um bom ano, espero que tenhas muitos sorrisos, muitos sucessos e muito amor que é tão importante.
    Preserva sempre essa pessoa que és e que a criatividade nunca te falte porque eu adoro passar aqui para ler.

    Um Beijinho :)*

    ResponderEliminar
  2. Olá, Obrigado pelo comentário que me deixas-te.

    Um Beijinho :)

    ResponderEliminar
  3. Espero que tenhas um bom ano, cheio de coisas boas, e de muitas vitórias, mas essencialmente que sejas feliz! beijinhos*

    ResponderEliminar